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Exposição aos Campos Eletromagnéticos

     Segundo pesquisas que realizámos na Internet, constatámos que um dos efeitos dos campos eletromagnéticos de radiofrequências (usadas nas comunicações) está relacionado com o facto de a temperatura corporal aumentar mais que 1 ºC quando está exposta a campos de intensidade muito elevada. Mas... será que todos os campos eletromagnéticos são prejudiciais à nossa saúde? Podemos viver com eles? E como prevenir?
     Efetivamente, vivemos cercados de aparelhos eletrónicos como torradeiras, telemóveis, micro-ondas, computadores, wifi, entre muitos outros, que nos facilitam em muitas coisas, como por exemplo, permitem-nos comunicar com mais facilidade e rapidez através da Internet pelo computador ou fazendo uma chamada no telefone. Porém, é óbvio que, como diz o ditado popular "nem tudo são rosas, nem tudo são cravos", estes aparelhos, produzindo campos eletromagnéticos, acarretam algumas desvantagens na saúde humana. Esses campos eletromagnéticos provocam-nos insónias, ansiedade, pele seca e alergias.

(imagem retirada da Internet)
     Estes campos podem ser produzidos quando ocorre uma acumulação de cargas elétricas que todos os aparelhos produzem. Quando ligamos um aparelho a uma tomada, imediatamente é gerado um campo elétrico no ar, rodeando o aparelho. E, quanto maior for a tensão, mais intensos são os campos elétricos. Claro que também podemos encontrar, não só campos magnéticos induzidos, mas também campos magnéticos naturais que são criados pela energia da própria Terra (e que também prejudicam a nossa saúde).
     Ainda que não sejam possíveis precisar todos os efeitos negativos destes campos eletromagnéticos, principalmente as pessoas que trabalham em escritórios, por se encontrarem todo o dia rodeadas por aparelhos eletrónicos, conseguem sentir alguns dos sintomas associados como:
  1. Alergias;
  2. Problemas Oculares;
  3. Hipertensão;
  4. Enxaquecas;
  5. Cansaço;
  6. Insónias;
  7. Arritmias;
  8. Pele seca;
  9. Vertigens;
  10. Problemas de concentração;
  11. Desorientação;
  12. Doenças autoimunes;
  13. Cansaço;
  14. Esterilidade;
  15. Problemas durante a gravidez;
  16. Transtornos no sistema nervoso:
    1. Irritabilidade;
    2. Depressão;
    3. Ansiedade.
     Para além disso, a poluição eletromagnética é a causa da eletrosensibilidade ou hipersensibilidade elétrica, cujos sintomas são dores de cabeça, perturbações nos padrões de sono, fadiga crónica, depressão, baixa no sistema imonológico, problemas de pele, alterações nos padrões de comportamento em crianças e hipertensibilidade e pressão arterial instável.

Eletrosensibilidade

(imagem retirada da Internet)
     Em excesso, o contacto com este tipo de ondas provoca a alteração de comportamentos, faltas de atenção e perdas de memória, para além de estimular a produção de radicais livres, que estão associados ao envelhecimento precoce e a um abaixamento do sistema imunológico que nos protege das ameaças ao nosso corpo. A OMS (Organização Mundial da Saúde) já, inclusivamente, afirmou o risco de haver um cancro cerebral devido ao uso excessivo dos telemóveis.
     A Eletrosensibilidade é uma doença ainda muito pouco conhecida, mas que é provocada por uma exposição aos campos eletromagnéticos. Alguns estudos no âmbito da patologia, afirmam que esta doença pode até mesmo ser provocada pelo medo que algumas pessoas possam sentir dos efeitos negativos dos campos eletromagnéticos.

          Sintomas

     Alguns sinais conseguem ser observados, ainda que não haja uma lista evidente para este tipo de enfermidades. De acordo com a OMS, sinais como as tonturas, palpitações, fadiga excessiva, reações dermatológicas (a nível de pele), dificuldades de concentração e náuseas fazem, contudo, parte dos sintomas da Eletrosensibilidade. A sensibilidade, onde ocorrem problemas oculares, pode ser incapacitante.
     A Eletrosensibilidade está relacionada com a sensibilidade que as pessoas têm a este tipo de campos. Qualquer pessoa que pense ter esta sensibilidade, deve procurar um médico para um diagnóstico mais completo do problema. Contudo, ainda não se conseguem fazer diagnósticos tão precisos devido à falta de precisão na definição dos sintomas da Eletrosensibilidade.

          Tratamento

     Um bom tratamento passará sempre por um acompanhamento psicológico e uma minimização dos sintomas. No entanto, é claro que a retirada da maior quantidade possível de aparelhos inutilizados e a redução da exposição aos campos magnéticos funciona sempre como um bom tratamento.

Como evitar?

     Viver isolado na Natureza, longe de eletrodomésticos, seria perfeito se não estivéssemos totalmente dependentes deles. Hoje em dia, quase nada se faz sem se recorrer ao uso das novas tecnologias. Até as escolas, no caso de Portugal, recorrem a estes meios para funcionamento.
     Desta forma, algumas maneiras de nos descomprimirmos da "contaminação eletromagnética" são:
  • Atualmente, já existem produtos isolantes de ondas eletromagnéticas, como, por exemplo, algumas capas usadas em telemóveis e tecidos. Estes tipos de produtos permitem minimizar o impacto das tecnologias que provocam prejuízos potenciais à saúde humana;
  • Passear de pés descalços na praia, durante aproximadamente uma hora.

O IMPACTO DOS CAMPOS ELTROMAGNÉTICOS NA SAÚDE HUMANA, SEGUNDO OS ESTUDOS DA OMS (Organização Mundial de Saúde) 

Impacto na saúde em geral
Algumas pessoas atribuíram um conjunto de sintomas a baixos níveis de exposição a campos eletromagnéticos em casa. Os sintomas relatados incluem dores de cabeça, ansiedade, suicídio e depressão, náuseas, fadiga e perda de desejo sexual. Até à data, dados científicos não suportam uma conexão entre estes sintomas e a exposição a campos eletromagnéticos. Pelo menos alguns destes problemas de saúde podem ser causados por ruído ou outros fatores no ambiente, ou por ansiedade relacionada com a presença de novas tecnologias.


Impacto na gravidez
Houve relatos ocasionais de associações entre problemas de saúde e exposição presumida a campos eletromagnéticos, como relatos de prematuridade e baixo peso ao nascerem crianças de trabalhadores da indústria eletrónica, mas dados científicos sustentam o facto de a exposição a campos em níveis ambientais típicos não aumenta o risco de qualquer resultado adverso, como abortos espontâneos, malformações, baixo peso ao nascer e doenças congénitas.

Cataratas
Irritação ocular e cataratas têm sido relatados em trabalhadores expostos a altos níveis de radiofrequência e radiação micro-ondas, mas estudos em animais não suportam a ideia de que tais formas de lesões oculares podem ser produzidas em níveis que não são perigosos.

Campos eletromagnéticos e cancro
Apesar de muitos estudos, a evidência de qualquer efeito permanece altamente controversa. No entanto, é claro que se campos eletromagnéticos têm um efeito sobre cancro, então qualquer aumento no risco será extremamente pequeno. Os resultados até à data contêm muitas inconsistências, mas não houve grandes aumentos de risco para qualquer cancro em crianças ou adultos.
Vários estudos epidemiológicos sugerem pequenos aumentos no risco de leucemia infantil com exposição a campos magnéticos de baixa frequência em casa. No entanto, os cientistas geralmente não concluíram que esses resultados indicam uma relação causa-efeito entre a exposição aos campos e a doença. Estudos em larga escala estão em curso em vários países e podem ajudar a resolver estas questões.

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